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Diplomacia

Israel aceita “corredor humanitário”

Jerusalém - O governo de Israel concordou, na fim da noite de ontem, com a criação de um "corredor humanitário" para enviar suprimentos aos moradores da Faixa de Gaza.

O escritório do primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, disse em comunicado que a ideia do corredor humanitário partiu do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e que foi aceita por ele.

Sob o plano, Israel suspenderá o ataque em áreas específicas da Faixa de Gaza para permitir que os moradores recebam suprimentos O comunicado, expedido na madrugada de hoje (horário local) diz que o objetivo é "evitar uma crise humanitária na Faixa de Gaza".

Israel insiste que permitiu a entrada suficiente de alimentos e medicamentos no território palestino nos 11 dias de conflito, mas a ONU afirma que já acontece uma crise humanitária pela falta de alimentos, combustíveis e remédios.

Egito

Ontem, o Egito divulgou uma proposta de cessar-fogo imediato entre israelenses e palestinos, segundo informou o jornal Hareetz. "O presidente (do Egito, Hosni) Mubarak convidou o lado israelense para discutir a questão da segurança nas fronteiras imediatamente", informou o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que esteve ontem no encontro para discutir a situação do conflito.

Fontes em Jerusalém confirmaram que Sarkozy apresentou a proposta de trégua ao primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert. O presidente francês, que está envolvido nas negociações, sugeriu na segunda-feira a entrada da comunidade internacional na fronteira com o Egito", informou o jornal.

Segundo o Hareetz, a França teria proposto ao Egito uma intervenção naval nos próximos dias. "Estou convencido que temos soluções e que não estamos distantes deles. Nós precisamos de pequenos ajustes para conseguirmos chegar na direção certa", disse Sarkozy à imprensa, durante visitante de ativistas de paz franceses no sul do Líbano.

Um dos membros da rede terrorista Al-Qaeda, Ayman al Zawahri, pediu ontem para a comunidade muçulmana atacar Israel. A declaração foi concedida em uma rede de televisão local juntamente com o pedido de outros líderes muçulmanos.

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