O Exército de Israel assegurou nesta quinta-feira (15) que desde o início da guerra na Faixa de Gaza, há mais de dez meses, matou cerca de 17 mil terroristas palestinos que integram tanto o Hamas quanto outros grupos extremistas que atuam no local.
O porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, afirmou que os "combates significativos" que ocorrem em toda a Faixa e as "conquistas militares" prejudicaram significativamente a capacidade de se reagrupar do Hamas, embora nas últimas semanas as forças israelenses tenham tido que regressar várias vezes a áreas que já eram consideradas controladas devido ao retorno dos terroristas islâmicos.
Os terroristas do Hamas, que controlam Faixa de Gaza, disseram nesta quinta que as mortes no enclave chegaram a mais de 40 mil e que entre os mortos há civis e crianças. Israel acusa o grupo palestino de utilizar os civis como escudos humanos e de se agrupar em zonas populares para se livrar de ataques.
“A guerra genocida e este holocausto levado a cabo pela ocupação, apoiada pela administração dos Estados Unidos contra o nosso povo palestino, devem parar; as políticas de fome, sede, negação de alimentos e ajuda a mais de 2,4 milhões de pessoas devem parar; os incêndios de bairros, a demolição de edifícios, hospitais, mesquitas e escolas deve parar", disse o Hamas.
Além disso, fez um apelo à comunidade internacional para que exerça “pressão real e eficaz” sobre Israel para acabar com a guerra.
“Estamos determinados a continuar”, disse o porta-voz israelense em coletiva de imprensa, enquanto uma delegação de Israel, liderada pelo chefe do Mossad, David Barnea, está em Doha para retomar as negociações com os mediadores – Egito, Catar e EUA – para alcançar um cessar-fogo no enclave, o que também poderia evitar uma escalada regional.