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Instalações da UNRWA no bairro de Ma’alot Dafna, em Jerusalém Oriental
Instalações da UNRWA no bairro de Ma’alot Dafna, em Jerusalém Oriental| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

A Autoridade Fundiária de Israel comunicou a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA, na sigla em inglês) para que desocupe as suas instalações no bairro de Ma'alot Dafna, em Jerusalém Oriental, dentro de 30 dias.

O comunicado enviado à agência da ONU aponta que esta deve “interromper imediatamente qualquer uso ilegal, destruir tudo o que foi construído em violação da lei, desocupar o terreno de quaisquer pessoas ou itens e devolvê-lo à Autoridade no prazo de 30 dias a partir da data desta carta”.

Segundo o jornal Times of Israel, a medida foi tomada após a aprovação de uma exigência do ministro da Habitação, Yitzhak Goldknopf, para retirar a UNRWA de qualquer área estatal que esteja ocupando atualmente.

Ainda de acordo com o periódico israelense, a Autoridade Fundiária informou no comunicado à agência da ONU que esta lhe deve 27,1 milhões de novos shekels israelenses (cerca de R$ 38 milhões) por ocupar o imóvel sem consentimento durante os últimos sete anos.

O site de notícias Ynet relatou que, apesar de saber dos problemas há anos, a Autoridade Fundiária de Israel decidiu tomar medidas apenas agora devido à guerra contra o Hamas em Gaza e às acusações de que funcionários da UNRWA teriam participado dos atentados terroristas de outubro do ano passado.

Nesta quarta-feira (29), o Knesset, Parlamento de Israel, aprovou em votação preliminar um projeto de lei para designar a agência da ONU como uma organização terrorista.

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