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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu| Foto: EFE/Ohad Zwigenberg

O governo de Israel aprovou nesta segunda-feira (15) seu Orçamento modificado para 2024 com um valor adicional de 55 bilhões de shekels (o equivalente a cerca de R$ 73 bilhões) para financiar a ofensiva na Faixa de Gaza, que deve se prolongar por vários meses.

O financiamento adicional inclui dinheiro para defesa e compensação para os afetados pela guerra, como reservistas que deixaram temporariamente seus empregos ou pessoas que tiveram que ser retiradas de casa, tanto no norte quanto no sul do país devido aos combates, bem como mais alocações para assistência médica, polícia, bem-estar social e educação.

"Chegamos a um acordo e aprovamos um Orçamento muito importante. É o Orçamento de guerra que cobre as necessidades de nossos reservistas, suas famílias, os autônomos e as necessidades do público em geral", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, antes da votação entre os membros de seu gabinete.

A medida foi aprovada depois que uma reunião na noite de domingo (14) com todos os ministros do governo se arrastou por horas sem um acordo claro, diante da oposição de vários ministérios que viram cortes em suas verbas para custear defesa e gastos relacionados à guerra.

"Também estamos aumentando o dinheiro para a saúde, acrescentando milhões de shekels para a saúde mental, uma necessidade importante. Também há aumentos para a educação, o bem-estar social e a segurança interna, mas o mais importante é o orçamento da defesa, que é essencial para a vitória e para o nosso futuro", destacou Netanyahu.

Por sua vez, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, afirmou que o governo israelense está reorganizando suas prioridades com base nesse reajuste do Orçamento, que terá de ser ratificado pelo Parlamento.

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