São Paulo (Folhapress) O porta-voz do Ministério israelense das Relações Exteriores, Mark Regev, afirmou ontem que seu país tentará bloquear a ajuda financeira que o Irã pretende enviar ao governo palestino liderado pelo grupo terrorista Hamas, e julgou o empréstimo como um "investimento terrorista".
Segundo Regev, considerando que "o dinheiro estará sendo revertido para uma liderança terrorista" (como o Hamas é classificado por Israel, EUA e União Européia), Israel terá o direito de "utilizar todos os meios legais para impedir que o dinheiro chegue a seu destino".
Fazendo coro à pressão contra o Irã, o premier interino de Israel, Ehud Olmert, qualificou ontem o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de "anti-semita, racista e inimigo de Israel", segundo a rádio militar israelense. "Não vale a pena empreender uma competição de declarações polêmicas com ele", afirmou Olmert ao Comitê de Defesa e Assuntos Internacionais do Parlamento.
Recentemente, Ahmadinejad causou a indignação da comunidade internacional ao dizer que Israel deveria ser "riscado do mapa" e ao duvidar da existência do Holocausto no qual morreram 6 milhões de judeus.
Regev afirmou ainda que a liderança palestina deve decidir se quer fazer parte da "comunidade internacional legítima" ou se deseja, "por suas próprias ações, alinhar-se a nações que são párias internacionais (referindo-se a países acusados de desenvolver ações terroristas)".
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