Palestina caminha com um bebê em meio às ruínas, na vila de Mughraqa, na Faixa de Gaza| Foto: Jerry Lampen / Reuters

Após completar, nesta quarta-feira (21), a retirada de seus soldados da Faixa de Gaza, Israel disse que responderá qualquer ofensiva contra seu território com força ainda que a maior que a empregada na ofensiva de três semanas que deixou mais de 1.300 palestinos mortos e cerca de 5 mil casas destruídas. O governo israelense e o grupo islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza, decretaram tréguas independentes no fim de semana. Palestinos teriam violado a trégua na terça-feira ao disparar contra soldados que ainda estavam no território palestino.

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"Se os disparos forem retomados, nós vamos responder com tanta força e superioridade que eles vão sentir saudade do dia em que a ofensiva da Força Aérea de Israel começou - disse à Rádio do Exército o líder do Comitê de Relações Exteriores e Defesa de Israel, Tzachi Hanegbi.

O Hamas anunciou nesata quarta que começou a retomar o controle da Faixa de Gaza e está caçando suspeitos de colaborarem com Israel. O partido rival Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, que governa a Cisjordânia, afirmou que seus integrantes estão sendo atacados em Gaza.

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Obama telefona para Abbas e pede esforços pela paz

O novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que vinha evitando comentar a crise no Oriente Médio antes de sua posse, ligou para Abbas nesta quarta, pedindo que ele se esforce para restabelecer as negociações de paz entre palestinos e israelenses.

"Obama reiterou que ele e seu governo trabalharão em total parceria com o presidente Abbas para alcançar a paz na região", disse Saeb Erekat, negociador palestino sênior nas conversas de paz com Israel.

Em Jerusalém, um porta-voz do primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse que não sabia se Obama também havia ligado para o líder israelense.

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