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Israel expandiu na quarta feira parte da fronteira municipal de Jerusalém, a cidade no centro do conflito com os palestinos, e anunciou planos para a construção de 50 mil casas para judeus e árabes na região nas próximas duas décadas.

Autoridades disseram que a terra anexada para a expansão veio de um kibutz na borda de um território ocupado onde os palestinos querem soberania. Elas ressaltaram que a decisão é parte da comemoração do aniversário da captura do leste de Jerusalém por Israel na guerra de 1967.

Separadamente, membros do gabinete de direita do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, participaram de uma cerimônia de inauguração em um assentamento judeu que foi construído recentemente em uma parte do leste de Jerusalém quase totalmente povoada por palestinos, ressaltando disputas no atual impasse da diplomacia no Oriente Médio.

Israel anexou o leste de Jerusalém como parte da sua capital décadas atrás, em um status que nunca foi reconhecido internacionalmente.

Netanyahu repetiu em um discurso em Washington na terça-feira que Israel não vai ceder nenhuma parte da cidade em um possível acordo de paz no futuro. 'Jerusalém deve permanecer como a capital unida de Israel', disse, em declarações que imediatamente geraram críticas dos palestinos.

O ministro do Interior israelense, Eli Yishai, que é o chefe do poderoso partido ortodoxo judeu na coalizão do governo de Netanyahu, disse a repórteres na quarta-feira que 'Jerusalém é a eterna capital de Israel.'

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