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As Forças de Defesa de Israel (FDI) apresentaram nesta quinta-feira (6) uma lista com os nomes de nove terroristas vinculados a milícias palestinas que foram mortos em uma escola da ONU em Gaza.
O anúncio surge após Israel realizar um ataque aéreo no local, considerado pelo país um complexo da força de elite do Hamas.
Segundo o principal porta-voz do Exército, Daniel Hagari, a afirmação foi confirmada com a morte de nove membros da força de elite Nukhba do Hamas e do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina que, segundo ele, “dirigiram ataques terroristas a partir da área da escola enquanto a exploravam como local civil e como abrigo”.
Hagari afirmou que os terroristas que atuavam a partir da escola planejavam outros ataques contra o território israelense e os militares que estão em operação na Faixa de Gaza. "Paramos uma bomba-relógio”, afirmou o porta-voz militar.
As FDI alegam que o ataque foi dirigido “especificamente” contra três salas do andar superior do edifício onde sabiam que os terroristas estavam escondidos.
Hagari disse que havia cerca de 30 terroristas nos setores visados, incluindo alguns investigados por participarem do massacre de 7 de outubro, que resultou na morte de milhares de israelenses.
O porta-voz do Exército também criticou a cobertura de parte da imprensa sobre a operação na escola da ONU. Segundo ele, algumas organizações de mídia internacionais novamente aceitarem as reivindicações do Hamas sobre a guerra, sem se atentar ao uso de um local que deveria ser seguro para atividades terroristas.
“Infelizmente, vimos alguns meios de comunicação caírem nas táticas do Hamas mais uma vez antes de verificar os fatos”, disse Hagari, durante uma conferência de imprensa na qual revelou as identidades de nove agentes terroristas mortos no ataque.
Israel voltou a atacar as instalações de responsabilidade da ONU nesta sexta-feira (7), onde o governo de Gaza, controlado pelo Hamas, alegou que dezenas de civis foram mortos. Neste dia, se completam oito meses de guerra na Faixa de Gaza.