O governo de Israel afirmou, nesta quarta-feira (27), que estão mortos 22 dos 127 reféns ainda mantidos em cativeiro em Gaza, cujos corpos disse que estão em poder do grupo islâmico Hamas.
O porta-voz do governo israelense, Eylon Levy, em uma entrevista coletiva em Jerusalém, declarou que foram "assassinados" pelo Hamas.
Levy afirmou que a Cruz Vermelha “deve fazer mais” para ajudar os reféns mais vulneráveis que “foram enterrados vivos” em seu cativeiro.
O ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro deixou 1,3 mil pessoas mortas e 242 reféns levados para Gaza.
Israel declarou guerra ao grupo islâmico e lançou uma ofensiva militar em Gaza que deixa ao menos 21.110 mortos e 55.243 feridos, segundo levantamos do própro grupo terrorista Hamas, que alega que a maioria desses são mulheres e crianças.
Os ataques desde então só cessaram durante os sete dias que durou uma trégua em novembro mediada por Catar, Egito e Estados Unidos, que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 palestinos presos em prisões israelenses.
Por outro lado, 110 reféns foram libertados com vida, 86 israelenses e 24 estrangeiros, enquanto as Forças de Defesa de Israel recuperaram os corpos de outros 11, incluindo três assassinados por engano por soldados israelenses.
Dos 127 reféns ainda sequestrados, 118 são israelenses e 11 estrangeiros, entre eles os 22 mortos segundo as autoridades de Israel. Um dos reféns é o brasileiro Michel Nisembaum, de 59 anos, que se mudou para Israel com a família há décadas.
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