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Israel intensificou nesta segunda-feira os ataques aéreos na Faixa de Gaza, matando ao menos cinco pessoas, e um ministro de gabinete afirmou que todos os líderes do grupo Hamas envolvidos em lançamento de foguetes contra seu território podem ser atingidos.

Milhares de simpatizantes do Hamas tomaram as ruas da Cidade de Gaza e homens armados dispararam para o ar, prometendo vingança um dia depois do ataque aéreo de Israel contra a casa do político Khalil al-Hayya.

Hayya escapou ileso, apesar de ter perdido sete parentes no ataque.

"Não diferencio entre quem realiza os ataques (com foguetes) e quem dá as ordens. Temos que colocar todos na mira", declarou o ministro da Infra-Estrutura, Binyamin Ben-Eliezer, à Rádio Israel.

Aeronaves israelenses realizaram uma série de ataques no território no início desta segunda-feira.

Ao menos quatro militantes da Jihad Islâmica foram mortos em uma operação aérea que destruiu o carro deles perto da cidade de Beit Lahiya, segundo moradores e médicos.

Um homem morreu em um ataque contra o que Israel afirmou ser uma oficina de fabricação de foguetes, mas os palestinos dizem que se tratava de uma loja de ferramentas. Os ataques aéreos também comprometeram o fornecimento de eletricidade para cerca de 50 mil pessoas.

O gabinete de segurança de Israel decidiu no domingo intensificar a ação militar em resposta aos constantes ataques de foguetes a partir de Gaza, que deixaram feridos, mas não mortos, e que colocaram pressão política sobre o primeiro-ministro Ehud Olmert.

A ação militar israelense e o cessar-fogo mediado pelo Egito parecem ter acalmado mais de uma semana de conflitos entre o Hamas e a Fatah, em que quase 50 pessoas morreram.

O Hamas, que realizou o último ataque suicida em Israel em 2004, ameaça responder à ação na casa de Hayya com "um terremoto" contra o Estado judaico.

"A resposta será tão grande quanto os crimes sionistas", disse Abu Ubaida, porta-voz do braço armado do Hamas.

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