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Israel atacou nesta sexta-feira (20) um edifício nos subúrbios ao sul de Beirute, conhecidos como Dahye, um importante - e talvez o principal - reduto do grupo terrorista xiita Hezbollah. As informações foram confirmadas pelo Exército israelense e pela agência de notícias libanesa ANN.
O Ministério da Saúde Pública libanês afirma que pelo menos três pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas no bombardeio seletivo israelense.
Três explosões foram ouvidas na área e pelo menos um edifício foi completamente destruído, segundo disse à Agência EFE uma testemunha que pediu anonimato.
Por sua vez, o Exército israelense anunciou que se tratou de um “ataque seletivo” direcionado contra um comandante de alto escalão do Hezbollah, identificado como Ibrahim Aqil, segundo confirmaram fontes da Defesa de Israel à imprensa local.
Este é o terceiro ataque de Tel Aviv contra Dahye desde o início do fogo cruzado entre as partes há quase um ano. Os dois anteriores mataram, respectivamente, o número dois do gabinete político do Hamas, Saleh al Arouri, em janeiro; e o principal comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, no final de julho.
Segundo a agência AFP, o ataque israelense em Beirute teria matado Ibrahim Aqil, um comandante sênior da unidade de elite Radwan do grupo terrorista. A informação foi transmitida por meio de uma fonte anônima próxima do movimento xiita.
De acordo com o jornal Times of Israel, Agil era procurado pelos EUA por seu papel no atentado a bomba contra um quartel da Marinha americana em Beirute, em 1983, além de ter comandado a tomada de reféns americanos e alemães no Líbano na mesma década. Washington ofereceu uma recompensa de US$ 7 milhões pelo terrorista.
O estado de Aqil ainda é desconhecido e o Exército israelense não confirmou sua morte.