O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta sexta-feira (20) que os objetivos militares do país “são claros”, após o ataque a um prédio em Beirute, no Líbano, onde estavam líderes do grupo terrorista Hezbollah.
“Nossos objetivos são claros e nossas ações falam por si só”, declarou Netanyahu logo após as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmarem a morte do chefe de operações militares do Hezbollah, Ibrahim Aqil, e de mais de dez membros de alto escalão do esquadrão de elite do grupo terrorista.
Entre os objetivos da guerra na Faixa de Gaza, Israel também inclui o retorno de cerca de 60 mil pessoas que tiveram que deixar suas casas no norte do país em outubro de 2023 devido ao fogo cruzado diário com o Hezbollah perto da fronteira com o Líbano.
O Hezbollah reiterou que seus ataques não vão parar até que termine a guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas - que como a própria organização libanesa conta com apoio do Irã.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, advertiu mais cedo que o país continuará a atacar o Hezbollah até que a meta de levar de volta os moradores se torne realidade.
“A série de operações na nova fase da guerra continuará até que alcancemos nosso objetivo: garantir o retorno seguro das comunidades do norte de Israel às suas casas”, disse Gallant em comunicado.
“Continuaremos a perseguir nossos inimigos para defender nossos cidadãos, inclusive em Dahyeh [subúrbio de Beirute]”, alertou Gallant sobre um ataque que ele descreveu como "preciso".
Ao menos 14 pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas em um ataque israelense nesta tarde a um prédio nos subúrbios ao sul de Beirute, um reduto do Hezbollah, de acordo com dados do Ministério da Saúde Pública do Líbano.