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Um ataque de Israel ao Norte da Síria resultou em pelo menos 40 mortes. Entre as vítimas, estavam membros do grupo terrorista Hezbollah, apoiado pelo Irã. A informação é do Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
A operação israelense pode ser a maior desde o início da Guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro. O observatório indica que a operação israelense teve múltiplos alvos. Um deles seria um depósito de armas do Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã.
A agência oficial de notícias da Síria, a Sana, não divulgou o número exato de mortes. No entanto, confirmou que muitos civis e militares foram mortos na operação.
O Ministério das Relações Exteriores da Síria qualificou nesta sexta-feira como "agressão terrorista" os bombardeios israelenses desta madrugada contra a cidade de Aleppo, no norte da Síria, ataques que segundo as autoridades sírias causaram a morte de "vários civis e soldados".
“A República Árabe Síria condena a agressão terrorista lançada hoje ao amanhecer pela entidade de ocupação israelense contra vários pontos de Aleppo, que causou a morte e ferimentos de vários civis e soldados, além de perdas materiais”, disse a Chancelaria síria em um comunicado.
Em um ataque separado no Líbano, Ali Abed Akhsan Ali, comandante-adjunto da unidade de foguetes e mísseis do Hezbollah, foi morto.
As forças israelenses divulgaram que, desde 7 de outubro, atingiram 4,5 mil alvos do Hezbollah na Síria e no Líbano. Estima-se que mais de 300 membros do grupo terrorista tenham sido mortos.
Segundo o canal de notícias i24, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, sinalizou nesta sexta-feira para uma maior escalada de operações militares no exterior. Ele afirmou: “Estamos passando de uma postura defensiva para uma perseguição ativa ao Hezbollah.”