Aviões de combate israelenses lançaram hoje ataques contra residências de líderes do Hamas e tropas por terra se aproximaram do densamente povoado centro da Faixa de Gaza.
Segundo médicos palestinos, passa de 900 o número de mortos pelos ataques. Hoje, pelo menos seis palestinos foram mortos. Uma das vítimas seria um militante, morto em um confronto ao norte de Gaza.
Do centro de Cidade de Gaza era possível observar uma fumaça negra vinda dos subúrbios do leste, onde os militares israelenses e membros do Hamas entraram em confronto durante a noite. Os militantes ainda lançavam foguetes no território israelense, sem causar feridos.
O Exército de Israel anunciou ontem que enviaria unidades de reservistas para Gaza, a fim de auxiliar milhares de soldados já no território. O uso dos reservistas é uma mostra de que Israel pretende chegar a uma nova fase da ofensiva.
Israel iniciou as operações com ataques aéreos no dia 27 de dezembro. Após uma semana desses ataques, enviou soldados por terra à Faixa de Gaza. O confronto permanece, apesar dos pedidos por um cessar-fogo. Treze israelenses, incluindo dez soldados, morreram até agora na ofensiva.
"Israel é um país que reage vigorosamente quando seus cidadãos estão sendo atacados, o que é uma coisa boa", afirmou hoje a ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, em entrevista à rádio Israel. "Isso é algo que agora o Hamas compreende e que é como reagiremos no futuro, se eles ousarem lançar um foguete em Israel.
O Hamas, ao menos em declarações públicas, afirma que pretende continuar com os confrontos. Já os líderes israelenses devem decidir em um ou dois dias se pretendem ampliar a ofensiva, apesar dos pedidos da comunidade internacional por um cessar-fogo e pela retomada das negociações de paz entre palestinos e israelenses. O Conselho de Segurança das Nações Unidas já aprovou uma resolução pedindo o fim imediato dos confrontos.
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