A Câmara Municipal da cidade de Jerusalém aprovou nesta segunda-feira a construção de 942 novas residências em Gilo, um bairro no setor oriental da cidade, informou um vereador à France Presse. Elisha Peleg, do partido de direita Likud, confirmou que as novas construções em Gilo, próximas da cidade de Belém, na Cisjordânia foram aprovadas durante uma sessão do conselho de planejamento do distrito.

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"Claro que aprovamos, este é apenas o primeiro passo", afirmou Peleg. Segundo ele, houve cinco votos a favor e um contra as obras. A medida é tomada antes de um encontro entre o presidente israelense, Shimon Peres, e o norte-americano, Barack Obama.

Gilo fica em Jerusalém Oriental, área de maioria árabe, capturada por Israel junto com a Cisjordânia e a Jordânia na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e posteriormente anexada, em uma ação que não é reconhecida pela comunidade internacional.

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Israel considera as duas metades da Cidade Santa sua capital "eterna e indivisível". O país não vê as construções como assentamentos. Já os palestinos querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado independente e contestam qualquer ação israelense para ampliar seu controle. Cerca de 180 mil israelenses vivem em Jerusalém Oriental. Na área vivem quase 270 mil palestinos. As informações são da Dow Jones.