Israel aprovou a construção de 50 novas casas em uma das colônias de Jerusalém Oriental, informou nesta terça-feira Yosef Pepe Alalu, um dos membros da Câmara de Vereadores de Jerusalém.
"São construções que estão por trás da Linha Verde. Isto é um problema; o número de casas nos bairros que estão atrás da Linha Verde continuam a aumentar. Para os palestinos é uma colonização", apontou o vereador à Agência Efe.
Segundo eles, os imóveis fazem parte de um complexo de cinco edifícios que a prefeitura autorizou no assentamento de Har Homa, que fica no chamado campo dos pastores, junto da aldeia de Beit Sahur, vizinha a Belém.
A região conhecida entre os palestinos como Jabal Abu Ghneim, faz parte da seção de Jerusalém Oriental que Israel anexou em 1967 após a Guerra dos Seis Dias.
A construção da colônia, ilegal de acordo com o direito internacional, começou em 1997, se estende desde então e atualmente aloja milhares de pessoas.
O fim da construção de colônias é uma das exigências dos palestinos para avançar em uma solução dialogada do conflito com Israel, baseada na solução dos dois Estados.
"É sabido que no momento em que as conversas se firmarem, vai passar a haver uma regra, mas eles não aceitam as coisas. Unilateralmente fazem, decidem, constroem e pronto. Isto é uma obstrução a todo tipo de negociação", criticou Alalu.
Fontes palestinas indicaram que a recusa do governo israelense de interromper os assentamentos foi uma das causas que levou em abril ao colapso do último esforço de diálogo, impulsionado pelos EUA, denúncia negada pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Para Alalu, esta também é uma condição para voltarem à mesa de diálogo.
Durante a última negociação, o executivo de Netanyahu autorizou a construção de 14 novas casas em colônias da Cisjordânia ocupada, de acordo com números divulgados pela ONG israelense "Paz Agora".
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