O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu irá ponderar a libertação de mais de 100 prisioneiros árabes detidos por Israel para melhorar as perspectivas das conversas com os palestinos previstas para semana que vem em Washington, disseram autoridades israelenses neste sábado (27).

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O acordo de Israel para soltar os detentos, mantido desde antes de um acordo interino com os palestinos em 1993, é visto como essencial para as esperanças norte-americanas de reunir negociadores israelenses e palestinos para retomar as conversas de paz, congelada desde 2010.

Netanyahu já concordou em libertar os prisioneiros, mas quer a aprovação do gabinete para ajudar a superar queixas entre os israelenses sobre a libertação de detentos culpados pelo envolvimento em ataques letais, informaram as autoridades sob condição de anonimato.

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Seu plano pede a libertação em pelo menos quatro estágios ao longo de um período de nove meses, disseram as fontes.

Silvan Shalom, membro veterano do gabinete, disse na sexta-feira (26) que a libertação potencial dos prisioneiros com "sangue nas mãos" é "um passo difícil, mas é preciso ver o quadro todo, que é uma retomada das negociações".

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, exigiu que Israel liberte os detentos, todos presos há mais de 20 anos, como condição para a volta das conversações.

As conversas de paz naufragaram três anos atrás por um desentendimento sobre a construção de assentamentos judeus, que os palestinos dizem privá-los da terra que precisam para um Estado.

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