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Crise no Oriente Médio

Israel avisa que vai atacar maior cidade do sul do Líbano

Israel disse neste sábado que planeja atacar locais em que há lançadores de foguetes do Hezbollah em Sidon e alertou os moradores da maior cidade do sul do Líbano para que fujam.

O anúncio foi feito num momento em que o secretário-assistente de Estado americano, David Welch, afirma que, em seu encontro com o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, a solução para o conflito está numa estrutura política duradoura que seja apoiada por uma força multinacional de paz.

Em Sidon, a força aérea israelense despejou milhares de panfletos avisando do iminente bombardeio. A população da cidade é de cerca de cem mil habitantes, mais muitos já deixaram a região. O governo libanês diz que mais ou menos 50% dos moradores do sul do Líbano fugiram de lá desde o dia 12 do mês passado, data do início do conflito.

Um milhão de pessoas estão desalojadas no Líbano, cuja população é de cerca de quatro milhões. Em Israel, até agora houve 75 mortes. No Líbano, 734.

Welch, que esteve em Beirute para discutir o projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU, disse que o Líbano precisa de uma paz duradoura. Ele se recusou a dar entrevista coletiva depois do encontro com Siniora. Também falou com Nabih Berri, o xiita que preside o parlamento libanês e que tem agido como o principal elo entre o governo e o Hezbollah.

Fontes disseram que Berri insistiu num plano em que haja cessar-fogo e retirada de Israel do território libanês, antes do envio ao sul do país de tropas do Líbano apoiadas pela força multinacional de paz.

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