Tanques israelenses na fronteira com a Faixa de Gaza, em 14 de outubro.| Foto: Atef Safadi/EFE/EPA
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O Exército de Israel afirmou neste sábado que matou o principal comandante da força aérea do Hamas, Merad Abu Merad, que vinha sendo apontado como um dos responsáveis ​​por dirigir o ataque do último sábado que deflagrou a guerra. “Ontem à noite, aviões de guerra israelenses realizaram ataques em grande escala em toda a Faixa [de Gaza]”, incluindo um ponto “onde havia dezenas de alvos terroristas do Hamas e agentes terroristas de Nukhba”, uma unidade de elite das Brigadas Al-Qassam, “uma das principais forças" que há uma semana “lideraram a infiltração terrestre” em Israel, afirmou neste sábado um porta-voz do Exército israelense.

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Segundo o porta-voz, dezenas de terroristas morreram no ataque, ao qual se somou outra ofensiva aérea nesta manhã contra o quartel-general de operações de onde o Hamas geria as ações aéreas do grupo, como os ataques com drones ou mesmo a movimentação de milicianos que conseguiram entrar em Israel com parapentes. Nos ataques contra esta posição, “jatos de combate israelenses mataram Merad Abu Merad, que era o chefe do aparato aéreo do Hamas em Gaza, e que foi o grande responsável por dirigir os terroristas durante o massacre do último sábado”, quando o Hamas lançou uma ofensiva terrestre, marítima e aérea contra Israel que pegou o país desprevenido e desencadeou a guerra.

Hamas segue lançando foguetes enquanto Israel faz incursões pontuais em território palestino

Os bombardeios noturnos ocorreram enquanto continuavam a soar alarmes por conta do lançamento de projéteis da Faixa de Gaza em direção às comunidades israelenses vizinhas, enquanto Israel acumula tropas no perímetro do enclave e há especulações de que uma operação de incursão terrestre poderia ser iminente.

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Na sexta-feira, o exército israelense começou a realizar incursões localizadas dentro da Faixa de Gaza para tentar encontrar pessoas sequestradas pelo Hamas e atacar membros do grupo terrorista, informou um porta-voz militar, acrescentando que as tropas israelenses tinham como alvo grupos de combatentes palestinos e sua infraestrutura.

“Os soldados procuraram e reuniram provas para apoiar seus esforços para localizar ao menos 130 reféns que as milícias palestinas sequestraram no último sábado durante sua incursão terrestre nas comunidades israelenses que fazem fronteira com a Faixa [de Gaza]”, explicou o porta-voz. Ele não informou quantas incursões foram feitas ou quantos soldados estavam envolvidos; disse apenas que os militares desmantelaram células terroristas e infraestruturas localizadas na região, entre as quais uma do Hamas “que disparou mísseis antitanque contra o território israelense”, antes de ser atacada pela Força Aérea de Israel. Segundo a imprensa israelense, os soldados teriam também encontrado corpos de alguns dos reféns.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]