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O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan
O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, renovou as críticas de seu país direcionadas contra a entidade nesta quinta-feira (26), classificando-a como uma "organização falida e moralmente corrupta". As declarações do embaixador ocorreram antes da sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas, onde uma resolução apresentada por países árabes busca propor o fim da guerra no Oriente Médio.

Em suas declarações, Erdan também afirmou que a ONU está sofrendo neste momento de uma "hemorragia de relevância, legitimidade e justificativa", e pediu a demissão do secretário-geral da organização, António Guterres, acusando-o de “justificar os crimes do grupo Hamas e de gerar uma crise entre Israel e as agências da ONU”.

Durante seu discurso na Assembleia Geral, Erdan atacou a resolução árabe, que pede um cessar-fogo que permita o fim dos deslocamentos forçados em Gaza e a proteção dos civis no enclave palestino. Erdan classificou a resolução árabe como "absurda" e uma "vergonha para a inteligência" dos representantes presentes, alegando que ela não mencionava os crimes do Hamas.

Erdan dedicou a maior parte de seu discurso a descrever os ataques do Hamas contra o Estado de Israel, que deixou mais de 1,4 mil israelenses mortos e diversos reféns sob o controle dos terroristas em Gaza, no 7 de outubro, usando fotografias e vídeos como evidências. Ele alertou que um cessar-fogo neste momento permitiria ao grupo, que descreveu como jihadista e nazista, “se rearmar”.

O embaixador também disse que "a ONU tem sido complacente com o terror perpetrado em Gaza pelo Hamas" e advertiu que a organização está “favorecendo o grupo em detrimento de Israel”.

Erdan concluiu seu discurso afirmando que, apesar dos eventos trágicos, o “Hamas conta com o apoio da ONU” e que a organização está trabalhando para “impedir Israel de se defender”. (Com Agência EFE)

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