Beirute O Exército de Israel convocou ontem cerca de 3 mil reservistas para a guerra contra o Hezbollah no sul do Líbano e concentrou tropas e blindados na fronteira. Segundo a mídia, o Exército pode mobilizar até 20 mil soldados da reserva e 300 tanques nos próximos dias.
A notícia tumultuou a fuga de turistas e da população que tenta escapar dos ataques. Enquanto foguetes israelenses cruzavam os céus no sul do Líbano, milhares de pessoas se aglomeravam no porto de Sidon. Panfletos espalhados por aviões pediram a imediata retirada dos moradores a 30 quilômetros da fronteira.
Israel vem amedrontando os civis inclusive por telefone. "Oh, povo libanês, dizemos a vocês para não seguirem o Hezbollah. Vamos continuar atacando, e ninguém vai trazer os seus prisioneiros de volta de Israel, exceto o governo libanês", diz uma gravação.
A chamada aos reservistas, no entanto, não significou ampliação imediata do conflito. Ontem, os libaneses contaram mais 34 e os israelenses, 2, elevando o total de vítimas a 379.
O chefe do Estado Maior israelense, Dan Halutz, disse que as operações serão "limitadas" e que a força aérea não pode cumprir a missão principal sozinho. O objetivo, segundo ele, é "enfraquecer o Hezbollah". "Aviões não podem colocar uma bandeira em um monte. Às vezes é preciso que soldados olhem nos olhos do inimigo e o enfrente."
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