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Guerra no Oriente Médio

Israel compara protestos em universidade à Noite dos Cristais nazista

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse que as universidades americanas “tornaram-se terreno fértil para o racismo e o ódio mais horrível” (Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL)

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O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, comparou nesta quarta-feira (1º) os protestos contra o país na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, com a Noite dos Cristais, uma série de ataques contra a população judaica coordenados pela Alemanha nazista em 1938.

“Aqueles que recorreram ao nazismo na época estão hoje quebrando janelas, atacando estudantes judeus e pedindo que sejam expulsos do campus universitário. As imagens que vimos na Columbia nos lembram a Noite dos Cristais”, disse o diplomata na sessão plenária da Assembleia Geral desta quarta-feira.

“Os antissemitas não conseguiram aniquilar-nos durante o Holocausto, nem em 1948, nem em 1967, nem em 1978. Hoje estão tentando novamente, não só com o terrorismo e a guerra, mas também usando a ONU”, declarou Erdan, em seu agora recorrente discurso contra a organização, a qual acusa de ser favorável à Palestina.

“As universidades de elite, supostos bastiões do liberalismo, tornaram-se terreno fértil para o racismo e o ódio mais horrível”, acrescentou, pedindo também que “sejam tomadas medidas” contra as faculdades e os presidentes dos centros.

No último dia 24, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já havia descrito os protestos em universidades americanas como “horríveis” e afirmado que “multidões antissemitas se apoderaram das principais universidades”.

Na noite de terça-feira (30), a Polícia de Nova York prendeu manifestantes que haviam invadido na noite anterior um prédio do campus da Universidade de Columbia. Cerca de 300 manifestantes foram presos na Columbia e na City College de Nova York, outro local de protestos.

Também pela noite, grupos de manifestantes pró-Israel entraram em confronto com estudantes que haviam montado um acampamento na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) para protestar contra a ofensiva israelense, o que exigiu intervenção policial. (Com Agência EFE)

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