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Ataque em Beirute

Israel confirma morte de chefe de operações do Hezbollah, procurado pelos EUA

Conflito com o Hezbollah: soldados de Israel ficam ao lado de tanques após um dia de treinamento no centro das Colinas de Golã (Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI)

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O Exército de Israel confirmou nesta sexta-feira (20) a morte do chefe de operações do Hezbollah, Ibrahim Aqil, bem como de outros membros das suas forças de elite Radwan, no bombardeio que lançou contra os subúrbios ao sul de Beirute.

"Sob a direção precisa da Divisão de Inteligência, caças da Força Aérea atacaram a área de Beirute e mataram Ibrahim Aqil, chefe de operações da organização terrorista Hezbollah", afirmou um comunicado militar, que faz referência a outras vítimas da organização terrorista xiita sem especificá-las.

Ibrahim Aqil, mais conhecido como Tahsin, faz parte do Conselho da Jihad, principal órgão militar do Hezbollah, e era procurado pelos Estados Unidos, cujo governo ofereceu uma recompensa de US$ 7 milhões no ano passado em troca de informações sobre seu paradeiro.

Aqil foi um dos membros da célula que assumiu a responsabilidade pelo bombardeio de um quartel de fuzileiros navais dos EUA em Beirute, em 1983, no qual morreram 241 soldados. Além disso, é acusado de ter dirigido o sequestro de cidadãos americanos e alemães no Líbano na década de 1980.

À medida que aumenta a tensão de uma possível escalada, o Exército israelense confirmou a realização de uma reunião nesta sexta-feira entre o chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, com o chefe do Comando Norte e os comandantes das diversas divisões militares responsáveis pela frente libanesa.

Este é o terceiro bombardeio israelense contra Dahye desde o início do fogo cruzado entre Hezbollah e Tel Aviv há quase um ano. Os dois anteriores mataram, respectivamente, o número dois do gabinete político do Hamas, Saleh al Arouri, em janeiro; e o principal comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, no final de julho.

Israel detecta lançamento de cerca de 170 foguetes do Hezbollah em várias rajadas

O Exército de Israel detectou nesta sexta-feira pelo menos 170 foguetes lançados pelo Hezbollah contra o território israelense, enquanto se espera que esses ataques aumentem nas próximas horas após o bombardeio contra os subúrbios ao sul de Beirute, um bastião da milícia xiita.

Em uma quarta rajada, o Exército israelense relatou o lançamento de cerca de 20 foguetes, “pelo menos metade deles abatidos pelas defesas aéreas”. Segundo a imprensa israelense, um deles caiu na rodovia 90, no norte do país, sem causar feridos.

Horas antes, o Exército israelense havia relatado uma terceira saraivada também composta por 20 projéteis, precedida pelo lançamento múltiplo de outros 70 e 60 foguetes desde o início da manhã, totalizando 170 projéteis em um dia de intensidade crescente na fronteira.

Segundo um comunicado militar, muitos dos foguetes foram interceptados no ar ou caíram em espaços abertos, causando alguns incêndios.

Como resultado do fogo cruzado que Israel e o Hezbollah têm mantido desde o início de outubro, paralelamente à guerra na Faixa de Gaza, cerca de 60 mil israelenses continuam evacuados de comunidades próximas da linha divisória.

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