As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram nesta sexta-feira (25) a morte de cinco militares da reserva em combates com o Hezbollah no sul do Líbano, depois de informar no dia anterior a morte de quatro reservistas e um efetivo de uma brigada canina.
Os cinco militares mortos nesta sexta-feira eram do 89º batalhão, que faz parte da 8ª Brigada de reservistas. Dois dos mortos tinham 28 anos de idade, um tinha 43, outro, 47, e o mais velho tinha 51.
Além disso, quatro outros reservistas de diferentes brigadas ficaram gravemente feridos no mesmo incidente, de acordo com um comunicado das FDI.
Em outro incidente, do qual não foram fornecidos mais detalhes, um militar da reserva da brigada Carmeli também foi gravemente ferido nesta sexta-feira. Todos os militares foram levados a hospitais de Israel para tratamento.
Em uma mensagem nas redes sociais, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que toda a nação está de luto após a morte dos cinco reservistas e ofereceu suas condolências às famílias.
O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, também se manifestou oficialmente dizendo que "toda a nação de Israel os saúda e chora com suas famílias", em uma mensagem cheia de elogios aos militares e à 8ª Brigada.
Desde que Israel lançou sua ofensiva terrestre no sul do Líbano, na madrugada de 1º de outubro, pelo menos 34 efetivos israelenses foram mortos na fronteira, além de quatro civis em Israel.
Mais de 2.500 pessoas foram mortas no Líbano, segundo o governo local, após um ano de fogo cruzado entre Israel e Hezbollah, a maioria no último mês de escalada da guerra contra o Hezbollah. Israel alega que mais de 1.500 eram terroristas.
Até a escalada do conflito e desde o início da troca de tiros na fronteira em 8 de outubro, 52 pessoas haviam sido mortas em Israel (metade delas civis).
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