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Neste sábado (11), o Exército de Israel confirmou o ataque a escola Al Buraq, na cidade de Gaza, que matou o comandante do grupo terrorista Hamas, identificado como Ahmed Siam. Além dele, há relatos que dezenas de pessoas morreram neste ataque.
“Com base em informações precisas da inteligência do Exército e do Serviço de Inteligência Interna (Shin Bet), e com as instruções de tropas terrestres do Exército, as aeronaves israelenses atacaram Ahmed Siam, comandante da companhia Naser Radwan da organização terrorista Hamas”, asseguraram as Forças de Defesa de Israel em comunicado oficial.
Segundo o Exército, o Siam manteve há dois dias como reféns mil habitantes de Gaza no hospital Al Rantisi, impedindo a saída para o sul da Faixa de Gaza. “O Exército matou Ahmed Siam enquanto ele estava escondido na escola Al Buraq, onde outros terroristas sob o seu comando também se escondiam”, disse o Exército, antes de observar que isto “demonstra, mais uma vez, que o Hamas usa civis como escudos humanos”, afirmaram os militares israelenses.
Segundo disse à Agência EFE uma fonte do governo de Gaza, o número de vítimas no ataque à escola, localizada no bairro Al Naser, em Gaza, onde se refugiavam deslocados internos, poderá chegar aos 50, enquanto o diretor do Hospital de Shifa de Gaza disse que houve ao menos 25 mortes cujos corpos chegaram ao centro médico.
Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), até o momento, cerca de 12 mil pessoas morreram no confronto entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Sendo aproximadamente 11 mil palestinos. Do lado de Israel, foram computados 1,4 mil mortos e mais de 200 pessoas sequestradas, desde o ataque do Hamas no dia 7 de outubro.