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Pais de Omer Neutra falam com a imprensa na Casa Branca após reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Washington, em julho
Pais de Omer Neutra falam com a imprensa na Casa Branca após reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Washington, em julho| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

As Forças de Defesa de Israel (FDI) comunicaram nesta segunda-feira (2) a morte do soldado Omer Maxim Neutra, de 21 anos, com cidadania israelense e americana, durante o massacre do Hamas em 7 de outubro do ano passado.

O refém teve seu corpo levado para a Faixa de Gaza junto a outros três militares. Uma investigação preliminar do Corpo Blindado apontou que o sistema de defesa ativa do tanque do soldado não estava operacional no momento em que foi atingido por cinco mísseis antitanque dos terroristas.

O sequestro de Neutra foi mostrado em imagens divulgadas pelo Hamas em 7 de outubro. Até o momento, acreditava-se que o jovem fosse um refém vivo mantido em cativeiro no enclave palestino.

Sua família concedeu entrevistas recentes à imprensa internacional pressionando o governo Biden a desenvolver um acordo para libertação dos reféns mantidos na Faixa de Gaza.

Natural de Nova York, Neutra servia como comandante do pelotão de tanques no 77º Batalhão da 7ª Brigada Blindada de Israel. Ele se alistou no Exército em 2020 durante um ano sabático no país.

Segundo as FDI, a morte de Neutra foi determinada com base em dados de inteligência e após “uma análise de todas as evidências”.

Israel acredita que 97 dos 251 reféns sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 permaneçam em Gaza, incluindo os corpos de pelo menos 35 mortos confirmados pelo Exército.

No final de novembro, Israel conseguiu uma trégua com o Hamas que resultou na libertação de 105 civis. Outros quatro reféns já haviam sido soltos antes dessa data, enquanto oito reféns foram resgatados vivos por tropas, e os corpos de 37 reféns também foram recuperados, incluindo três mortos por engano pelos militares enquanto tentavam escapar de seus captores.

O Hamas ainda mantém os corpos de dois soldados das FDI que foram mortos em 2014, bem como de dois civis israelenses que supostamente estão vivos após entrarem na Faixa por vontade própria em 2014 e 2015.

Após a confirmação de um cessar-fogo temporário com o Hezbollah, no Líbano, membros do Hamas disseram à imprensa internacional que estriam dispostos a concordar com um acordo semelhante.

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