• Carregando...
O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, defende o conflito na fronteira com Israel, em apoio ao Hamas
O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, defende o conflito na fronteira com Israel, em apoio ao Hamas| Foto: EPA/WAEL HAMZEH

O Exército de Israel confirmou nesta sexta-feira (19) ter matado Ali Jaafar Maatuk, comandante da Força Radwan, a unidade de elite do grupo xiita libanês Hezbollah, em um ataque aéreo lançado nesta quinta (18) na área de Majdal Selm, no sul do Líbano.

“Durante o ataque, o comandante da Força Radwan, o terrorista Ali Jaafar Maatuk, foi eliminado, juntamente com outro comandante responsável pelas operações daquela unidade na região de Hajir”, afirmou o Exército israelense em um comunicado.

Segundo a nota militar, ambos “promoveram numerosos ataques contra o Estado de Israel” e no mesmo ataque foram mortos outros milicianos da Radwan que operavam a partir do centro de comando atacado.

O Hezbollah confirmou a morte de Maatuk, sem fornecer mais detalhes sobre as causas, bem como a do miliciano Mohamed Hasan Mustafa “Mortada”.

Horas antes, a Força Aérea israelense também desmantelou uma estrutura militar do Hezbollah na área de Chaqra durante a noite, depois de atacar infraestruturas em Ain El Tineh e dois postos militares do grupo em Zibqin e Maryamine, todos no sul do Líbano.

Em outras operações, Israel também confirmou ter eliminado Hasan Ali Muhana, comandante do Hezbollah no setor de Qana e agente da unidade de engenharia do grupo, bem como Mohamed Jabarah, comandante das Brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, no Vale do Bekaa, no nordeste do Líbano.

“Foi responsável pela realização de ataques terroristas e lançamentos de mísseis contra o Estado de Israel, incluindo ataques coordenados com a organização terrorista Jamaa Islamiya”, disse um comunicado militar israelense sobre Jabarah.

Tanto o Hezbollah quanto as Brigadas Al Qassam confirmaram as mortes.

A fronteira entre Israel e Líbano vive o seu pico de tensão mais elevado desde 2006, com uma intensa troca de hostilidades desde outubro, paralelamente à guerra na Faixa de Gaza.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]