Israel declarou estado de alerta máximo em todas suas embaixadas e legações diplomáticas no exterior após a divulgação de que sua Força Aérea atacou uma instalação militar em território sírio nesta semana.
Todos os funcionários nas representações diplomáticas receberam a ordem de alarme de Jerusalém, informou nesta sexta-feira (1º) o jornal "Yedioth Ahronoth", por temor que sejam alvo de algum tipo de represália por parte da milícia Hezbollah ou de grupos ligados aos Governos do Irã ou da Síria.
A segurança foi reforçada nas sedes e em nível individual, acrescentou o jornal.
O alarme é consequência do ataque aéreo perto de Damasco que aconteceu na terça-feira, segundo o Governo sírio, contra uma instalação militar científica.
Desde o bombardeio, a diplomacia e os porta-vozes oficiais israelenses mantêm a consigna de não fazer absolutamente nenhum comentário sobre as acusações da Síria.
Nas últimas duas décadas, delegações diplomáticas israelenses e centros comunitários judeus foram alvo de atentados em diversas capitais do mundo em relação com o conflito do Oriente Médio - o mais grave em Buenos Aires em 1994 contra o consorciado Amia.
Por outro lado, o Exército israelense mantém o nível de alerta que declarou ontem em toda a zona norte do país, onde estacionou várias baterias antiaéreas contra um possível ataque com mísseis procedente do Líbano ou da Síria.