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O Knesset (Parlamento israelense) aprovou na noite de segunda-feira uma controvertida norma que concede deduções fiscais às organizações que façam doações para expandir assentamentos israelenses, inclusive os que estão em território palestino ocupado, informou nesta terça-feira a imprensa local.

A lei, aprovada no plenário da Câmara em segunda e terceira leitura, implica em uma modificação da legislação fiscal e estabelece descontos de até 35% das doações aos assentamentos tanto em território israelense como nos territórios palestinos, indica o jornal israelense "Yedioth Ahronoth".

Proposta pelo deputado Ze'ev Elkin, do partido direitista Likud, a norma foi aprovada por 33 votos a favor e 13 contra (das 120 cadeiras que tem a Câmara).

Elkin assegurou que o objetivo da lei é promover os assentamentos em áreas pouco povoadas de Israel, como o deserto do Neguev e na Galiléia, mas os opositores da norma, como o deputado Dov Henin, do partido Hadash, advertiram que seu verdadeiro fim é criar um novo mecanismo de financiamento das colônias judaicas em território ocupado, segundo o jornal "Jerusalem Post".

"A decisão tomada é completamente coerente com o programa do governo israelense que não tem como prioridade a paz, mas a destruição da solução de dois Estados, a colonização do território palestino e o fortalecimento dos grupos extremistas em Israel", declarou à Agência Efe o porta-voz da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Xavier Abu Eid.

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