Jerusalém (Folhapress) A Suprema Corte israelense rejeitou ontem recomendação da Corte Internacional de Justiça com sede em Haia, na Holanda para Israel suspender a construção de sua barreira de separação na Cisjordânia e considerou o muro legal, mas determinou que o governo redesenhe um trecho para evitar que vilas palestinas fiquem cercadas.
O Supremo considerou que o julgamento, de julho de 2004, não levou em conta as necessidades de segurança de Israel. O tribunal em Haia concluíra que o muro é ilegal e recomendara sua destruição, mas não tem poder de impor isso.
A Suprema Corte decidiu que a barreira pode seguir pela Cisjordânia, mas não impor dificuldades indevidas aos palestinos. O muro, de 680 quilômetros, tem um terço concluído. Para os palestinos, ele é uma apropriação, já que adentra a Cisjordânia em vários locais.
O premier israelense, Ariel Sharon, falou ontem sobre o tema na ONU. Disse ainda que os palestinos estão destinados a ter seu Estado e que Israel não pretende governá-los. Os palestinos dizem que Israel precisa ceder mais terras.
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