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O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu
O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu| Foto: EFE/EPA/MIRIAM ALSTER

O Ministério da Justiça de Israel divulgou, nesta quarta-feira (22), uma lista com os nomes de 300 prisioneiros que serão libertados no país, em um acordo de trégua aprovado pelo governo, que visa a troca por 50 reféns que permanecem em Gaza após os sequestros do dia 7 de outubro.

De acordo com o jornal israelense Haaretz, a escolha dos que serão liberados ficou sob responsabilidade do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e dois integrantes do gabinete de guerra, inaugurado após o início do conflito, Yoav Gallant e Benny Gantz.

Durante o processo de troca, haverá uma trégua de quatro dias no conflito, que foi aceito pelos dois lados, e um dia a mais de cessar-fogo a cada 10 reféns extras liberados pelo grupo terrorista Hamas.

Nas negociações, o governo israelense rejeitou o pedido de libertação de prisioneiros condenados por homicídio, mas alguns que ainda enfrentam o processo por tentativa de homicídio foram incluídos na listagem. Segundo a imprensa internacional, a maioria dos nomes da lista são de pessoas menores de 18 anos.

Contudo, apesar da aprovação por parte do Ministério da Justiça, os cidadãos israelenses ainda podem argumentar, no período de 24 horas, se consideram plausível ou não a liberação de algum prisioneiro.

O acordo ainda prevê a participação da Cruz Vermelha e a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Para o premiê israelense, a trégua foi considerada "difícil e dolorosa", mas também "a escolha certa" para garantir o retorno de alguns dos cerca de 239 reféns que estão sob o controle dos terroristas palestinos do Hamas desde os ataques do dia 7 de outubro.

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