O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aconselhou neste sábado (21) que os cidadãos israelenses "deixem imediatamente" a Jordânia e o Egito, diante da escalada do conflito contra os terroristas do Hamas e a crescente onda de violência no Oriente Médio.
“Dada a guerra em curso, estamos testemunhando um aumento significativo nos protestos contra Israel nos últimos dias em países de todo o mundo e, em particular, nos países árabes do Oriente Médio”, diz o comunicado.
Ainda de acordo com o anúncio do premiê israelense, “o Conselho de Segurança Nacional elevou o nível de alerta de viagem para o Egito (incluindo o Sinai) e para a Jordânia para o nível 4", um alto nível de ameaça.
Nesta semana, embaixadas de Israel e EUA foram atacadas em diversos países do Oriente Médio, durante manifestações a favor da causa palestina.
Os maiores protestos ocorreram em Istambul, na Turquia, onde uma multidão carregando bandeiras e faixas pró-palestina se reuniu do lado de fora do consulado israelense e invadiu as instalações depois de romper uma barricada policial.
Incidentes também ocorreram nas embaixadas dos EUA no Líbano e no Iraque, na embaixada de Israel na Jordânia e nas embaixadas de França e Reino Unido no Irã.
O Departamento de Estado americano também emitiu um "alerta de segurança", nesta quinta-feira (19), para cidadãos que residem no exterior ficarem atentos a possíveis ataques terroristas.
O governo americano disse para seus cidadãos "se manterem em alerta", principalmente quando estiverem perto de pontos turísticos nos países onde residem ou visitam.
Os números atualizados da Casa Branca apontam que, pelo menos, 31 cidadãos americanos foram mortos desde o início do conflito e mais de 10 estão desaparecidos.
Nesta sexta-feira (20), duas reféns americanas, mãe e filha, foram libertadas pelo Hamas, após negociações mediadas pelo Catar.
As reféns são Judith e Natalia Raanan, moradoras de Chicago com dupla cidadania. Elas estavam visitando parentes no assentamento de Nahal Oz, em Israel, quando foram raptadas por terroristas no dia 7.
No mesmo sentido dos outros países, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil orientou que os brasileiros deixem a Jordânia e o Egito.
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