O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu| Foto: EFE/Naama Grynbaum
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) detalharam nesta quinta-feira (10) que 12 das pessoas mortas em um ataque realizado nesta quarta-feira (9) contra um hospital em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, no qual pelo menos 17 pessoas morreram, eram terroristas dos grupos Hamas e Jihad Islâmica.

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Por meio de um comunicado, as FDI e o serviço de inteligência interna de Israel explicaram que o ataque teve como alvo “um centro integrado de comando e controle em uma área que anteriormente servia como complexo médico em Jabalia, na Faixa de Gaza”.

A Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, informou na quarta-feira que pelo menos 17 pessoas foram mortas em um bombardeio israelense contra o hospital al-Jamin al-Sayed em Jabalia, no norte de Gaza, uma área que está atualmente sob forte operação militar.

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O ataque também teria ferido dezenas de pessoas, de acordo com a mesma fonte.

Por sua vez, a nota militar de Israel afirma que “grandes quantidades de armas” eram armazenadas no local e que o “centro de comando e controle” dos terroristas no hospital era usado para lançar ataques contra tropas israelenses e cidadãos de Israel.

Além disso, as FDI identificam os 12 terroristas com nome e sobrenome e alegam que três deles estavam envolvidos no ataque terrorista de 7 de outubro de 2023 contra Israel, que matou 1,2 mil pessoas e desencadeou o atual conflito.

As FDI afirmam que os terroristas do Hamas utilizam rotineiramente infraestruturas civis para tentar se desviar dos ataques. Israel diz que o Hamas e outros grupos terroristas que atuam em Gaza utilizam os civis do enclave como escudos humanos.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]