Israel disse neste domingo que estaria preparado para apoiar temporariamente uma força internacional de paz no Líbano para assegurar a remoção do Hezbollah da fronteira e impedir que o grupo volte a se armar.
- Diante da fraqueza do exército libanês, nós apoiaríamos o desenvolvimento no Sul do Líbano de uma força multinacional - disse o ministro da Defesa Amir Peretz, ao ministro de relações exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier.
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse que uma decisão final ainda não foi tomada mas que a força de paz teria que ser construída por membros da União Européia, que têm experiência em combates.
Olmert, inicialmente, disse que a idéia da formação de uma força de paz era prematura. Mas não ficou claro exatamente quais seriam as atividades desta força de paz e quando ela começaria a atuar, dada a gravidade atual dos conflitos. O consenso é de que seria impossível mandar uma força de paz ao país sem o consentimento do Hezbollah.
O grupo não comentou a possibilidade da formação de uma força de paz mas, no passado, demonstrou ter reservas em relação até mesmo à presença de forças das Nações Unidas no Líbano.
Em 12 dias de conflito, pelo menos 364 libaneses foram mortos, a maioria civis. Do lado israelense, os mortos somam 37 - 20 deles militares.
- Trata-se de uma destruição, imóvel após imóvel, de várias zonas residenciais - apontou Jan Egeland, chefe dos serviços de assistência humanitária da ONU.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que 600 mil pessoas tenham deixado suas casas em razão dos bombardeios.
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