Governo de Israel alegou que decisão do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, de cortar comércio entre os dois países prejudica os palestinos que ele “finge ajudar”| Foto: EFE/EPA/Thaier Al-Sudani
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O Ministério das Relações Exteriores de Israel avisou nesta sexta-feira (3) que reduzirá todas as relações econômicas entre Turquia, Faixa de Gaza e Autoridade Nacional Palestina (ANP) em represália à decisão do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de fechar as portas ao comércio com Israel.

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“Erdogan, o ditador que sonha em ser um sultão, trabalha a serviço do Hamas, viola acordos e quer prejudicar Israel, mas na realidade prejudica os palestinos que ele finge ajudar”, diz um comunicado do ministério israelense.

Além de tomar medidas para cortar as relações econômicas e comerciais com os territórios palestinos, Israel solicitará aos fóruns econômicos internacionais que considerem sanções contra a Turquia por violar acordos comerciais.

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Também trabalhará para encontrar alternativas imediatas aos produtos turcos e oferecerá assistência aos setores israelenses afetados.

“Não cederemos às chantagens e ameaças de Erdogan. A economia israelense é mais forte do que um ditador como Erdogan, que viola acordos e trabalha a serviço do Hamas", insistiu no comunicado o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz.

Nesta semana, a Turquia suspendeu todas as importações e exportações israelenses, ampliando restrições de comércio com Israel que Ancara havia adotado em 9 de abril.

O governo turco apontou que a medida será mantida até que haja um cessar-fogo na guerra entre os israelenses e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza e que seja garantido “um fluxo ininterrupto e suficiente de ajuda humanitária” ao enclave palestino.

Nos últimos meses, Erdogan comparou a ofensiva israelense na Faixa de Gaza ao Holocausto e comparou o premiê Benjamin Netanyahu a Adolf Hitler. (Com Agência EFE)

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