O Exército de Israel afirmou nesta sexta-feira (4) que matou cerca de 100 membros do grupo terrorista Hezbollah no sul do Líbano nas últimas 24 horas.
Os milicianos do grupo pró-Irã morreram tanto nos constantes ataques de Israel contra o sul do país – ainda nesta manhã o Exército ordenou a evacuação de 36 aldeias antes de atingir alvos por via aérea – como nos combates terrestres com os terroristas.
Nove soldados israelenses morreram até agora como resultado desses combates, que começaram quando o Exército iniciou suas operações terrestres limitadas no sul do Líbano nas primeiras horas da última terça-feira.
“Sob a direção da 36ª Divisão, os soldados da 188ª Brigada Blindada realizaram incursões terrestres limitadas e localizadas”, relatou nesta manhã um comunicado militar sobre os movimentos do Exército.
Segundo o comunicado, os milicianos libaneses alvos das operações integravam centros de comando do Hezbollah incorporados em aldeias civis.
“Nas últimas 24 horas, as tropas colocaram munições para lançadores de foguetes, mísseis antitanque e foguetes dentro de uma residência”, acrescentou as Forças Armadas, que afirmaram ter encontrado o esconderijo junto a uma cama em um quarto que exibia uma pintura do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Israel matou o líder do grupo xiita na última sexta-feira em um bombardeio em Beirute, desencadeando um ataque massivo em resposta do Irã - também em retaliação pela morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã - contra seu território. Teerã lançou 180 mísseis balísticos contra Israel.
Na madrugada desta sexta-feira, Israel bombardeou vários alvos nos subúrbios ao sul de Beirute, onde a intensidade dos ataques provocou o desabamento de vários edifícios, com a imprensa israelense alegando que o candidato a líder do Hezbollah, Hashim Safi al Din, foi um dos alvos.
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