Artilharia israelense atuando em Gaza| Foto: Exército de Israel/EFE
Ouça este conteúdo

O Exército de Israel afirmou nesta quarta-feira (4) que matou mais de 200 terroristas palestinos durante a última semana no bairro de Tal al Sultan, no oeste da cidade meridional de Rafah, em Gaza, onde mantém uma intensa ofensiva desde o último mês de maio.

CARREGANDO :)

“Na última semana, as tropas da 401ª Brigada realizaram operações de precisão baseadas em informações de inteligência em Tal al Sultan”, detalharam as Forças Armadas israelenses em comunicado, no qual garantem ter eliminado mais de 200 terroristas e localizado dezenas de armas.

Após um dos confrontos entre militares e terroristas em um edifício do bairro, as tropas realizaram uma incursão e encontraram armas em um dos porões, acrescentou o texto.

Publicidade

Além disso, os soldados encontraram camuflados na areia dez lançadores de foguetes, preparados para lançar munições de longo alcance contra o território israelense.

Desde maio, o Exército de Israel mantém uma intensa ofensiva contra Rafah, que começou com o objetivo de erradicar quatro batalhões do Hamas. Em 21 de agosto, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, anunciou a derrota dos quatro batalhões que atuavam na cidade palestina, embora não tenha feito nenhuma referência ao fim da ofensiva.

Embora a vitória sobre as brigadas do Hamas em Rafah fosse o objetivo inicial da ofensiva, agora o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu focou seus interesses em outro elemento da área: o corredor Philadelphi, que separa Gaza do Egito.

O controle deste corredor de 14 quilômetros, que liga a travessia de Kerem Shalom ao Mar Mediterrâneo, é um dos principais obstáculos para se chegar a um acordo com o Hamas, e diante da importância “estratégica” que Netanyahu lhe confere, o primeiro-ministro falará ainda nesta quarta em coletiva com jornalistas da imprensa internacional.

O chefe de governo israelense defende que o corredor é uma porta de acesso de armas à Faixa. Segundo o Exército, 80% dos túneis subterrâneos ao longo dessa divisa já foram destruídos.

Publicidade
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]