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Vista da estrada que leva à passagem de fronteira com a Síria, na área de Al-Masna’a, no Vale do Bekaa, leste do Líbano
Vista da estrada que leva à passagem de fronteira com a Síria, na área de Al-Masna’a, no Vale do Bekaa, leste do Líbano| Foto: EFE/EPA/NADIA AI- MADANI

As forças de Defesa de Israel (FDI) acusam o Hezbollah de usar a passagem de pedestres na fronteira de Masnaa, entre o Líbano e a Síria, para contrabandear armas iranianas.

Segundo o coronel Avichay Adraee, porta-voz de língua árabe das FDI, desde que os militares atacaram outras passagens de fronteira entre o Líbano e a Síria na semana passada, locais usados pelo Hezbollah para contrabandear armas, o grupo terrorista começou a se dirigir para a passagem civil de Masnaa, que se tornou a principal rota para embarques de armas de Teerã.

As investigações israelenses denunciam ainda que o grupo terrorista libanês está tentando reparar outras passagens danificadas após os ataques de Tel Aviv para obter os recursos de aliados regionais, disseram as FDI, que interceptaram um caminhão, na semana passada, com "armas sensíveis" para a milícia xiita.

“O estado do Líbano é responsável por essas travessias oficiais de fronteira e sua capacidade de impedir o Hezbollah de [usar] essas passagens. As FDI pedem ao estado libanês que realize uma inspeção rigorosa dos caminhões que passam pelas travessias civis e devolva os caminhões e veículos contendo armas para a Síria”, afirmou o porta-voz de língua árabe das forças de Defesa.

Israel ordena mais evacuações em localidades no sul do Líbano

As Forças de Defesa de Israel ordenaram nesta quinta-feira (3), pela terceira vez, a evacuação de cerca de 20 localidades no sul do Líbano, incluindo Nabatieh, um dos redutos do Hezbollah mais atingidos nas últimas semanas.

Esta é a terceira vez que as forças israelenses pedem a evacuação de vilarejos no sul do Líbano, depois de anunciarem na segunda-feira o envio de tropas para a fronteira para realizar uma série de "ataques limitados" contra a milícia em território libanês.

Israel pediu aos civis que se dirijam ao norte do rio Awali, a mais de 50 quilômetros da fronteira. A área fica muito mais ao norte do que o rio Litani, que marca a zona desmilitarizada designada pela ONU após a guerra de 2006 entre Israel e Hezbollah, onde não deve haver presença armada além das autoridades libanesas e da missão da ONU no país (UNIFIL).

Enquanto isso, as forças israelenses detectaram nesta manhã o lançamento de cerca de 50 projéteis e dois drones do Líbano contra o norte de Israel. Alguns dos projéteis foram interceptados e outros caíram em áreas abertas, sem causar vítimas.

Israel está em fogo cruzado com o grupo xiita do outro lado da fronteira libanesa há quase um ano e, na última segunda-feira, após uma semana de ataques pesados ​​no sul e no leste do Líbano, anunciou que o envio de tropas para o sul do país vizinho para desmantelar a infraestrutura do Hezbollah.

Depois de quase dois dias sem informar sobre os combates, Israel confirmou nesta quarta-feira a morte de oito de seus militares em confrontos com o Hezbollah.

Além disso, as forças israelenses lançaram vários ataques em Beirute, com foco nos subúrbios ao sul da capital, um reduto do Hezbollah, e mataram várias lideranças do Hezbollah, incluindo o seu secretário-geral, Hassan Nasrallah.

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