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As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram, neste domingo (27), terem eliminado cerca de 70 membros e atacado mais de 120 alvos do Hezbollah em um dia, tanto no sul do Líbano como nos subúrbios ao sul de Beirute, reduto do grupo terrorista.
“Durante a noite, as Forças Armadas de Israel realizaram ataques precisos com base em informações de inteligência contra instalações de fabricação e manutenção de armas e um depósito de armas pertencentes à organização terrorista Hezbollah na área de Dahye, um reduto chave”, detalhou o comunicado militar divulgado neste domingo (27)..
O texto explica ainda que o outro dos alvos atacado foi a “infraestrutura” utilizada pela Unidade Aérea do Hezbollah, sem especificar onde, bem como terroristas que dispararam contra as tropas israelenses, que iniciaram uma invasão terrestre no Líbano em 1º de outubro.
Além disso, segundo os serviços de emergência Magen David Adom, um homem de 61 anos ficou moderadamente ferido no tronco e outro de 31 anos ficou levemente ferido na mão, após um ataque do Hezbollah com um drone contra o parque industrial de Bar Lev, próximo à cidade de Karmiel, no norte de Israel.
Gaza
De forma simultânea, na Faixa de Gaza, as forças israelenses afirmaram ter eliminado mais de 40 milicianos no norte da Jabalia só no último dia, zona que está sob cerco militar há mais de 21 dias.
No sábado (26), a Defesa Civil de Gaza alertou para a incapacidade de suas equipes em responder aos múltiplos pedidos de socorro que receberam do norte de Gaza devido aos ataques israelenses e ao cerco a hospitais como o Kamal Adwan, onde 44 profissionais de saúde foram detidos.
“Não somos capazes de responder às múltiplas chamadas e pedidos que recebemos de casas que foram bombardeadas e queimadas pelas forças israelenses nas cidades de Jabalia e Al Nazla, no norte de Gaza”, advertiu em seu canal no Telegram o porta-voz do grupo, Mahmud Basal.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou ontem na rede social X que “a situação no norte de Gaza é catastrófica”, e disse que as “intensas operações militares” ao redor e dentro dos hospitais, como a falta de recursos, estão privando habitantes de Gaza de cuidados médicos vitais.