O Exército de Israel informou nesta segunda-feira (6) que um morteiro lançado da Síria atingiu as Colinas de Golã, controladas por Israel. O incidente acontece depois de uma série de ataques aéreos na Síria, atribuídos a Israel.
Segundo o Exército, o bombardeio parece ser uma consequência acidental da guerra civil na Síria - conflito que, segundo a ONU, já matou mais de 70 mil pessoas - e não deve estar relacionado com os ataques aéreos.
Alguns bombardeios e disparos de autoria síria atingiram as colinas de Golã nos últimos meses. O Exército israelense, no entanto, considera que a maioria dos incidentes não são orientados especificamente contra Israel.
Mortes
O grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou hoje que pelo menos 42 soldados morreram no bombardeio do Exército de Israel ao complexo militar de Jamraya, a 60 km de Damasco, na madrugada de domingo (5).
O ataque foi inicialmente informado pelo regime sírio e confirmado por integrantes do governo de Israel, mas ainda não houve declaração oficial sobre a ação. Segundo os funcionários israelenses, a intenção era destruir um carregamento de mísseis iranianos destinados ao grupo radical libanês Hizbollah.
Segundo o presidente da entidade, Rami Abdel Rahman, cerca de 150 soldados faziam a defesa da região no momento do ataque. Além dos mortos, outros cem militares ainda estão desaparecidos. O regime sírio ainda não comentou sobre vítimas do ataque israelense.
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