
Israel não irá recuar sobre o plano de expansão dos assentamentos que atraiu forte condenação internacional, afirmou uma autoridade do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira (3).
"Israel continuará a se colocar segundo seus interesses vitais, mesmo diante da pressão internacional, e não haverá mudanças na decisão que foi tomada", disse a autoridade.
França, Grã-Bretanha e Suécia convocaram para reuniões os embaixadores israelenses em suas capitais para fazerem apelos para mudar o plano de Netanyahu e expressarem profunda desaprovação ao plano para construir mais de 3 mil casas na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental.
Israel anunciou o plano de expansão dos assentamentos na sexta-feira (30) passada, um dia após a Assembleia Geral da ONU reconhecer implicitamente o Estado Palestino, mesmo com objeções dos EUA e de Israel.
Este plano inclui "zoneamento preliminar e planejamento" para as casas dos colonos na chamada zona "E1", no leste de Jerusalém.
A construção israelense no local pode dividir a região ocupada da Cisjordânia, potencialmente excluindo os palestinos de Jerusalém e diminuindo cada vez mais a esperança de um Estado contíguo.