JERUSALÉM - Israel qualificou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, como um indivíduo "muito perigoso", um dia depois de o líder iraniano ter manifestado dúvidas sobre a veracidade do Holocausto e sugerido que o Estado judeu seja transferido para a Europa.
- Isso não foi uma declaração imprecisa, nem um comentário de passagem - disse o chanceler Silvan Shalom à Rádio Israel. - É uma forma sistemática de pensar, destinada a provocar a aniquilação do Estado de Israel.
As declarações de Ahmadinejad atraíram imediata condenação internacional, a exemplo do que já ocorrera em outubro, quando ele sugeriu que Israel fosse "varrido do mapa".
Indagado sobre eventuais semelhanças entre Ahmadinejad e o líder líbio, Muammar Kadafi, outro inimigo implacável de Israel, Shalom disse que não pretende minimizar o risco representado pelo iraniano.
- Tal declaração demonstra uma forma de pensar que mostra que ele é muito perigoso. O Irã está desenvolvendo mísseis que podem atingir capitais da Europa - disse Shalom, pedindo que o caso seja levado ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Israel e Estados Unidos acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares. A República Islâmica diz que seu programa atômico é voltado apenas para a produção pacífica de energia. A existência de armas nucleares em Israel é dada por certa pela maioria dos analistas.
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