Em uma decisão unânime do Gabinete de Guerra, Israel decidiu avançar nesta segunda-feira (6) com uma operação militar na cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, com o objetivo de exercer pressão sobre o grupo terrorista Hamas.
A medida ocorre horas após os terroristas palestinos afirmarem que haviam aceitado uma proposta de trégua, que Israel disse que “não atende” suas "exigências essenciais".
O Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel disse em um comunicado que a ofensiva em Rafah serve para “aplicar uma pressão militar sobre o Hamas, visando fazer progressos na libertação dos reféns e outros objetivos de guerra".
Apesar de aprovar um avanço militar sobre o local, que neste momento abriga mais de 1 milhão de palestinos, Israel disse que enviará seus representantes para seguir negociando um acordo que “satisfaça suas exigências”.
Momentos após a divulgação do comunicado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que já estavam realizando ataques e operações contra alvos do Hamas “de maneira direcionada” no leste de Rafah. Os militares israelenses já haviam pedido para que civis fossem evacuados das zonas que seriam atacadas.
Mais cedo, a agência Reuters divulgou uma informação onde afirmava que diversos familiares de reféns sequestrados pelo Hamas fizeram um pequeno protesto em Israel pedindo para que o governo concordasse com a trégua.
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