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Israel diz que matou 440 membros do grupo terrorista Hezbollah no sul do Líbano
Soldados de Israel em operações terrestres no sul do Líbano| Foto: EFE/FDI

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, disse nesta quinta-feira (10), após incursões de tropas em um vilarejo do sul do Líbano, que “toda casa é uma base terrorista” onde se armazena armas para membros do grupo terrorista Hezbollah.

O porta-voz militar foi mostrado em um vídeo percorrendo uma casa no vilarejo, que ele não nomeou, mas disse ser um vilarejo xiita, recolhendo coletes, capacetes, equipamentos de visão noturna e várias armas.

“Nesta casa há um depósito de equipamentos à espera do Radwan (força de elite do Hezbollah)”, afirmou Hagari, além de declarar que o grupo xiita estava se preparando para lançar um ataque semelhante ao do Hamas em 7 de outubro do ano passado contra o território israelense.

Naquele dia, terroristas do Hamas mataram cerca de 1,2 mil pessoas em Israel e sequestraram outras 251. Hagari agora afirma que a organização xiita estava preparando uma operação mais abrangente chamada “Conquistar a Galileia”, que seria lançada a partir do Líbano.

“Estamos nos certificando de que essa região esteja limpa”, declarou Hagari, referindo-se ao objetivo das FDI de desmilitarizar a faixa entre a fronteira com o Líbano e o rio Litani, que deve ser desarmada pela resolução 1701 da ONU após a guerra de 2006.

Desde que Israel lançou sua incursão terrestre no sul do país vizinho em 1º de outubro, 14 militares foram mortos na fronteira e dois civis morreram atingidos por estilhaços de um foguete do Hezbollah na cidade de Kiryat Shmona, na quarta-feira (9).

Conteúdo editado por:Isabella de Paula
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