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O Exército de Israel afirmou nesta segunda-feira (23) ter atacado cerca de 800 alvos do grupo xiita Hezbollah no sul e no leste do Líbano com a sua mais recente campanha de bombardeios aéreos.
"Até agora, dezenas de caças da Força Aérea atacaram, sob a direção do Comando Norte e da ala de inteligência, cerca de 800 alvos terroristas do Hezbollah no sul do Líbano e na região de Bekaa, no interior do Líbano, em várias ondas de ataques ao longo do dia”, detalhou um comunicado militar israelense.
O número de mortos nos bombardeios israelenses desta segunda-feira contra vários pontos do Líbano está cifrado agora em 274, enquanto o número de feridos ultrapassa os mil, segundo anunciou o ministro da Saúde Pública libanês, Firas Abiad.
China pede a seus cidadãos que deixem Israel diante de situação “complexa e imprevisível”
A China instou seus cidadãos residentes em Israel a deixarem o país “o mais rápido possível” em meio às tensões com o grupo terrorista xiita Hezbollah, que geraram “uma situação de segurança grave, complexa e imprevisível”.
"A situação na fronteira entre Israel e o Líbano é extremamente tensa, com conflitos militares frequentes. A situação de segurança em Israel continua grave, complexa e imprevisível", disse a embaixada da China em Israel em um comunicado divulgado ainda neste domingo (22).
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, confirmou esta "atualização consular" em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira e comentou que é responsabilidade "inevitável" da China "salvaguardar a segurança dos seus cidadãos" no exterior.
Israel lançou várias campanhas de bombardeios massivos contra o território libanês nos últimos dois dias, em meio a uma escalada sem precedentes desde o início do fogo cruzado com o Hezbollah, em 8 de outubro, um dia após a eclosão da guerra na Faixa de Gaza.
Tanto Israel como o Hezbollah confirmaram que os confrontos entraram em uma nova fase depois de milhares de dispositivos de comunicação de membros do grupo terrorista terem explodido simultaneamente na semana passada, em duas ondas diferentes, e após um bombardeio nos arredores de Beirute ter matado vários membros de alto escalão do grupo.
Esses três ataques, atribuídos a Israel, deixaram um total de quase 80 mortos e cerca de 3 mil feridos, segundo dados oficial do Líbano.
Além disso, em novos bombardeios lançados por Israel ao longo do dia de hoje, outras 274 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas, segundo afirmou o Ministério da Saúde Pública libanês em nota.
Conteúdo editado por: Isabella de Paula