Base das Forças Interinas da ONU no Líbano (UNIFIL) em Ebel El Saqi, no distrito de Marjeyoun, no sul do Líbano| Foto: EFE/EPA/STRINGER
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O chefe de operações da segunda brigada do Exército de Israel, Ariye Hominer, garantiu na segunda-feira (21) que as tropas encontraram numerosos túneis e arsenais do grupo terrorista  Hezbollah perto de posições da UNIFIL, a missão de manutenção da paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano, durante suas incursões no sul do país.

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"É surpreendente que, apesar do número de bases das forças da ONU, tenhamos encontrado tanta infraestrutura do Hezbollah: túneis, arsenal, debaixo do nariz dos capacetes azuis. Como é possível?", criticou Hominer durante uma visita às tropas na cidade israelense de Shlomi, adjacente à fronteira com o Líbano.

Shlomi é uma das cidades da Galileia israelense que se tornaram zonas militares fechadas onde as tropas se preparam para suas operações em território libanês desde que Israel iniciou uma operação no sul do país vizinho em 1º de outubro.

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Hominer defendeu a boa comunicação do Exército israelense com a UNIFIL, depois de esta ter sido posta em questão pelos vários incidentes entre as tropas israelenses contra posições desta missão da ONU que até agora deixaram pelo menos cinco capacetes azuis feridos.

No entanto, o militar assegurou que “o mandato da ONU não está fazendo o trabalho que deveria” no Líbano.

Hominer disse ainda que Israel não cessará seus ataques ao Líbano - que, além da invasão terrestre, consistem em uma campanha de bombardeios iniciada em 23 de setembro - até cumprir o objetivo de devolver às suas casas os israelenses deslocados das comunidades próximas à fronteira do país vizinho.

“Esperamos que seja em breve, mas não estamos limitados pelo tempo ou espaço”, destacou.

Ao longo do dia, as Forças Armadas detectaram o lançamento de mais de 110 foguetes procedentes do Líbano dirigidos a Israel, embora a maioria tenha sido interceptada ou tenha caído em espaços abertos.

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Cerca de 60 mil israelenses foram deslocados do norte de Israel quando a troca de disparos entre o Exército e o Hezbollah começou em 8 de outubro do ano passado, em um gesto de “solidariedade” do grupo terrorista com Gaza após o início da guerra no enclave palestino, desencadeada pelos ataques terroristas do Hamas em Israel.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]