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Ataque de Israel contra terroristas em Rafah, horas depois do Hamas lançar novos foguetes contra Tel Aviv
Ataque de Israel contra terroristas em Rafah, horas depois do Hamas lançar novos foguetes contra Tel Aviv| Foto: EFE/EPA/HAITHAM IMAD

O Exército israelense confirmou, na manhã desta segunda-feira (27), um novo ataque aéreo a Tal al Sultan, em Rafah, "baseado em informações precisas" e dirigido contra dois membros de alto escalão do grupo terrorista, o comandante da divisão para a Cisjordânia, Yassin Rabia; e outra liderança da mesma divisão, Khaled Nagar.

“A ala do Hamas em Judéia e Samaria (Cisjordânia) é responsável pelo planejamento, financiamento e execução de ataques terroristas naquele território e dentro de Israel”, disse um comunicado militar israelense sobre a operação deste domingo (26) na região.

O ataque em uma zona considerada segura de Rafah ocorreu horas depois de o Hamas ter lançado a partir daquele ponto da Faixa, segundo o Exército, oito foguetes em direção ao centro do país, incluindo Tel Aviv, pela primeira vez em quatro meses. Israel denunciou diversas vezes que a milícia utiliza a população palestina como "escudo humano" no enclave.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islâmico e que já voltou atrás na apresentação do número de mortos em outras ocasiões, disse que pelo menos 50 pessoas foram mortas no ataque.

O Hamas também usou o novo bombardeio israelense como manobra para provocar a população palestina a “aumentar as atividades públicas de raiva e pressão para deter a guerra genocida”. Os terroristas "exigiram" que a comunidade internacional cumprisse as resoluções da ONU e a ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que é vinculativa para Israel como membro das Nações Unidas.

A CIJ, o tribunal superior da ONU localizado em Haia, exigiu na sexta-feira (24) que Israel pare imediatamente sua ofensiva militar em Rafah para evitar “a destruição física total ou parcial” dos palestinos de Gaza e ordenou que garantisse o acesso a missões especializadas para investigar denúncias de genocídio.

Israel considerou as acusações da CIJ “falsas e repugnantes” e respondeu bombardeando Rafah poucos minutos depois da emissão desta nova decisão, consequência do processo aberto em janeiro devido a uma denúncia apresentada pela África do Sul. (Com Agência EFE)

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