O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o ex-ministro da pasta, Benny Gantz, em coletiva de imprensa em outubro do ano passado| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN
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Israel e o grupo terrorista Hamas concordaram, com a mediação do Catar, com a entrada na Faixa de Gaza de medicamentos, que também devem chegar aos 136 reféns que o grupo terrorista palestino mantém dentro do território.

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"Isso permitirá a entrada de medicamentos para os reféns mantidos pela organização terrorista Hamas em Gaza, como parte do sistema de ajuda humanitária de Israel para a Faixa", anunciou em comunicado o Gabinete do primeiro-ministro do país.

O acordo foi negociado no Catar pelo chefe do Mossad (serviço de inteligência israelense), David Barnea, sob as ordens do premiê Benjamin Netanyahu.

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"A medicação será administrada a eles nos próximos dias", diz o comunicado.

Nesta semana, tanto Israel quanto o Hamas recusaram uma proposta do Catar para outro acordo de trégua que prevê a libertação de todos os prisioneiros em troca de um cessar-fogo permanente.

Israel vem exigindo há semanas que a Cruz Vermelha tenha acesso ao enclave para que suas equipes médicas tratem dos 136 reféns restantes - estima-se que 25 deles estejam mortos -, muitos deles feridos ou com problemas médicos pré-existentes.

O Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina (ANP), com sede em Ramallah, na Cisjordânia, também anunciou o envio de medicamentos e suprimentos médicos para a Faixa de Gaza por meio do Banco Mundial (BM), a serem distribuídos pela Unicef.

Além disso, um novo lote de vacinas contra a poliomielite também entrará no território, graças ao financiamento do Egito.

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