Israel e o grupo terrorista Hamas concordaram, com a mediação do Catar, com a entrada na Faixa de Gaza de medicamentos, que também devem chegar aos 136 reféns que o grupo terrorista palestino mantém dentro do território.
"Isso permitirá a entrada de medicamentos para os reféns mantidos pela organização terrorista Hamas em Gaza, como parte do sistema de ajuda humanitária de Israel para a Faixa", anunciou em comunicado o Gabinete do primeiro-ministro do país.
O acordo foi negociado no Catar pelo chefe do Mossad (serviço de inteligência israelense), David Barnea, sob as ordens do premiê Benjamin Netanyahu.
"A medicação será administrada a eles nos próximos dias", diz o comunicado.
Nesta semana, tanto Israel quanto o Hamas recusaram uma proposta do Catar para outro acordo de trégua que prevê a libertação de todos os prisioneiros em troca de um cessar-fogo permanente.
Israel vem exigindo há semanas que a Cruz Vermelha tenha acesso ao enclave para que suas equipes médicas tratem dos 136 reféns restantes - estima-se que 25 deles estejam mortos -, muitos deles feridos ou com problemas médicos pré-existentes.
O Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina (ANP), com sede em Ramallah, na Cisjordânia, também anunciou o envio de medicamentos e suprimentos médicos para a Faixa de Gaza por meio do Banco Mundial (BM), a serem distribuídos pela Unicef.
Além disso, um novo lote de vacinas contra a poliomielite também entrará no território, graças ao financiamento do Egito.
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