Israel e grupos terroristas, que estão em guerra desde o ataque do Hamas ao território israelense no último dia 7, trocaram acusações nesta terça-feira (17) a respeito de um bombardeio a um hospital na Faixa de Gaza.
Mais cedo, o Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo Hamas, havia dito que um ataque de Israel ao hospital cristão Al Ahli causou a morte de 500 pessoas. Entretanto, fontes independentes não confirmaram o número de mortos, nem a responsabilidade de Israel.
O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou que o ataque representa “um ponto de inflexão” na guerra entre o grupo terrorista e Israel e que o país será golpeado “em todas as frentes”.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram em comunicado que a explosão no hospital foi resultado de uma falha no lançamento de foguetes da Jihad Islâmica Palestina em direção a Israel.
Na mensagem, as forças israelenses disseram que “uma análise dos sistemas operacionais das FDI indica que uma barragem de foguetes foi disparada por terroristas em Gaza, passando nas proximidades do hospital Al Ahli em Gaza no momento em que foi atingido”.
“A informação de múltiplas fontes que temos em mãos indica que a Jihad Islâmica é responsável pelo lançamento fracassado dos foguetes que atingiram o hospital em Gaza”, afirmaram as FDI.
O alto representante da União Europeia para Assuntos Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, pediu nesta terça-feira que se estabeleça “claramente” quem atacou o hospital na Faixa de Gaza, para que os culpados possam ser “responsabilizados”. Ele lamentou que “mais uma vez, civis inocentes estejam pagando o preço mais alto”. (Com Agência EFE)
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