Palestinos voltam ao hospital Al-Shifa após as forças de Israel terem se retirado do local| Foto: EFE/EPA/MOHAMED HAJJAR
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Israel concluiu nesta segunda-feira (1º) sua operação militar que estava em curso há duas semanas no hospital Al-Shifa, o maior da cidade de Gaza.

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A operação, que teve início após o exército israelense realizar um cerco contra o centro médico, resultou na morte de aproximadamente 200 terroristas.

As forças israelenses também dizem que, por meio da operação, conseguiram identificar e deter cerca de 500 membros dos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica, incluindo indivíduos que ocupam altos cargos dentro desses dois grupos. No total, 800 indivíduos suspeitos de terem ligações com ambos os grupos terroristas foram interrogados.

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"As forças israelenses completaram suas atividades operacionais precisas em torno do hospital Shifa e deixaram a área do hospital", disse um comunicado militar israelense.

Israel confirmou que, durante a operação, seus homens enfrentaram os terroristas palestinos em diversos combates diretos.

Além das mortes e prisões de terroristas, Israel também localizou no Al-Shifa um arsenal de armas e documentos de inteligência que pertenciam aos grupos que atuam em Gaza.

“As tropas mataram terroristas em combates corpo a corpo e localizaram inúmeras armas e documentos de inteligência dentro do hospital”, detalhou o Exército de Israel no comunicado.

Autoridades israelenses disseram que a operação no hospital não visava atingir “pacientes, pessoal sanitário, nem equipamentos médicos” que estavam no local.

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Enquanto realizava sua operação no Al-Shifa, Israel disse que fez a transferência de diversos pacientes que estavam recebendo cuidados no local para outro centro médico.

A ofensiva no Al-Shifa foi considerada pelo governo israelense como uma das mais “exitosas” desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro, dada a quantidade significativa de terroristas capturados e mortos.

A pasta da saúde de Gaza, controlada pelos terroristas do Hamas, disse que as forças israelenses mataram cerca de "400 civis" durante as duas semanas de operação. (Com Agência EFE)

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